Com um maior reconhecimento do Engenheiro Clínico, observamos também uma ampliação a respeito do seu papel, seja no âmbito social ou corporativo.

Em escala global, seu papel pode variar de acordo com o foco da grade curricular de sua formação, ou as necessidades que o mercado busca no profissional; de toda forma, pontos comuns são reconhecidos.

Adaptando em tradução para o português, o livro “The Clinical Engineering Handbook”, trouxe em 2004, que:

“No futuro, os departamentos de engenharia clínica precisarão se concentrar ainda mais sobre as questões de gestão, enfatizando objetivos com maior produtividade e custos reduzidos”.

Acreditamos que estamos vivendo o início deste futuro: a verticalização operacional, o crescimento de demanda dos sistemas de saúde e a maior exigência de padrões de qualidade, requerem estratégias de gerenciamento tecnológico e financeiro que permitam reduzir os custos operacionais, sem reduzir a qualidade dos serviços.

Portanto, o Engenheiro Clínico deve ter além dos dados, a capacidade de analisá-los corretamente, apresentando relatórios que vão além de gráficos e taxas de desempenho, logo tragam consigo a episteme do conhecimento, como essas informações foram obtidas e suas consequências para a instituição.

Dessa forma é possível promover tomada de decisões com maior grau de consciência e que mitigue falsos positivos que possam induzir prejuízos financeiros.

Quais recursos vocês utilizam para trazer confiabilidade para basear suas tomadas de decisões na aquisição tecnológica da sua instituição e no gerenciamento da vida útil do seu parque? Vale a reflexão e o debate à respeito.


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