O uso de indicadores para tomada de decisão é uma das premissas para o gerenciamento da Qualidade de uma instituição, ajudando a fechar o ciclo PDCA, seja ele qual for o processo, buscando a otimização dos recursos e a qualidade percebida do serviço ou produto.

Para o gerenciamento de tecnologias médicas, o índice de quebra pode trazer informações relevantes sobre o equipamento adquirido e sobre a rede de fornecedores que atuam sobre o mesmo através de respostas para perguntas como:

1 – O equipamento que estou comprando é robusto ou dá muita manutenção?

2 – O prestador de serviços responsável pela manutenção está sendo eficiente?

3 – Minha equipe está bem treinada para operar este equipamento?

Todas essas perguntas podem começar a ser clarificadas a partir da análise de um indicado chamado MTBF (mean time between failures). Sim, “começar”, pois a tomada de decisão para a resposta assertiva necessitaria de outras informações (que abordaremos em outras oportunidades).

A sigla, traduzida do inglês significa “Tempo Médio Entre Falhas”. Embora o nome possa parecer algo auto-explicativo, para sua definição, é necessário ter cuidado em como este indicador será extraído, pois existem diferentes considerações a serem feitas para sua análise. Um exemplo disso seria considerar o tempo de vida total do equipamento, uma janela de análise ou apenas o período de equipamento operacional (descontando preventivas e falhas de impacto baixo/nulo).

O MTBF possui dimensão temporal (dias, horas ou minutos). Se o MTBF do equipamento de uma instituição está baixo isto indicada que as falhas estão frequentes na rotina. Neste caso, o prestador de serviço pode não estar solucionando adequadamente os chamados corretivos abertos, o equipamento pode estar operando fora da sua condição padrão ou apresentar baixa durabilidade de suas partes e componentes determinados em projeto. Em contrapartida a equipe também pode estar cometendo algum erro operacional que induza estas falhas.

– E se o MTBF está alto e ainda assim estou tendo uma baixa disponibilidade de uso para o equipamento?

Para a reposta deste caso seria necessário avaliar os outros indicadores, MTTR, Aderência do SLA e Uptime por exemplo. Com relatórios de Causa e Defeito também seria possível avaliar se a equipe operacional está precisando de reciclagem no treinamento de uso da tecnologia.

Todas estas análises podem ser feitas de forma periódica para a tomada de decisão, com o suporte de uma Engenharia Clínica que acompanhe a rotina e monitore este desempenho, a redução de retrabalho e do consequente custo operacional são almejados no dia a dia, com todos os elos do serviço. Trazendo, assim, um posicionamento de liderança para a atual competição do mercado.

A EHC consegue implantar o software de gestão adequado para a sua instituição, promovendo esse gerenciamento de parque tecnológico de acordo com a demanda da clínica ou hospital. Entendendo as limitações orçamentárias de cada cliente e flexibilizando as condições para viabilizar um departamento de Engenharia Clínica dedicado à realidade de cada instituição.


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